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terça-feira, 12 de abril de 2011

Tom Ford| um homem só| 2009



existem vários exemplos de como o título traduzido perde alguma força. este é um deles, pois desaparece o trocadilho presente na palavra single. se por um lado o homem é singular, também está só e é a conjunção destas duas realidades que desencadeiam a história.

já em relação ao filme, é impossível falar dele sem falar em poesia. a câmara capta com uma beleza tocante cada imagem, fazendo jogos de cor que cantam a música magistralmente composta para o efeito. um poema sobre solidão, sobre o presente, o futuro, o passado, o medo, o ver as coisas de uma forma singular, notavelmente construído de uma ponta à outra. a realização é perfeita, o argumento poético, as interpretações soberbas, a música transcendente.

George: I always used to tell him that only fools could possibly escape the simple truth that now isn't simply now: it's a cold reminder. One day later than yesterday, one year later than last year, and that sooner or later it will come.

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